O Infantilismo Psíquico, é a persistência de
características intelectuais ou afetivas que já não se deveriam normalmente
encontrar num indivíduo com aquela idade. O Infantilismo intelectual pode
associar-se à debilidade mental e está muitas vezes ligado de certa forma ao
atraso físico. O Infantilismo afetivo pode resultar de perturbações na
personalidade (que não permitiram um desenvolvimento normal da afetividade).
‘’Nós, somos Infantilistas. Somos pessoas comuns que optam por uma
vida mais inocente. Uma válvula de escape sabe? Nem todo mundo entende. Somos
pessoas que precisam de carinho, atenção, amor e cuidados como se fossemos
pequenos e indefesos. Somos assim, muitas vezes porque nascemos assim. Não é
vergonhoso, porém as pessoas não enxergam como uma coisa muito saudável. Isso é
o que mais dói em um Infantilista... a incompreensão das pessoas. Buscamos
sempre ter alguém com quem podemos compartilhar isso. Pessoas que não nos
maltrataria por sermos o que somos. Que apenas aceitasse e de alguma forma,
demonstre carinho, e cuidados. A busca por alguém que nos compreenda e nos
cuide é longa. Muitos nunca conheceram o quão é bom ter uma pessoa se
importando, e nos cuidando. Outros já estão bem satisfeitos com o que têm e são
felizes assim.
O sonho de todo infantilista, inocente e puro é só ter uma Mamãe
ou um Papai ou quem sabe os dois... que não os abandone, que de alguma forma
cuide, dê atenção e carinho que são coisas essenciais e acredito que a base de
tudo na vida.
Mamães e Papais... nós queremos colo, abraços, sorrisos, broncas,
mimos, birras, cuidados que só vocês podem dar. E se de alguma forma foram
escolhidos ou nos escolheram, acreditem que vocês serão as pessoas mais
importantes e valorizadas do mundo. Experimente adotar um Infantilista.
Descubra o quanto é incrível e sincero nossos sentimentos inocentes. Não temos
maldade nem malícias... Simplesmente somos assim.’’
Por: Amy R.
Porque Somos Assim?
Segundo as teorias de Freud, as pessoas passam por fases na vida a
partir da hora que nascemos. Essas fases são as fases Psicosexuais, que
explicariam bem cada tipo de infantilista:
1 – Fase Oral:
Sabidamente, a criança ou qualquer outro animal, assim que vem à
luz, por inescondível instinto, procura saciar a fome que o assola.
Contudo, no homem, o ato do bebê ir em busca do seio materno vai
além da questão da sobrevivência, tendo aí a satisfação de um prazer. De início
o bebê e sua genitora, sob a perspectiva daquele, é um aglomerado único, onde o
contato com o seio materno constitui na saciação da fome. Onde a boca é a
região que constitui a fonte da satisfação.
À medida que a criança já atinge a casa de um ano de idade, com
ganho de rudimentares movimentos, para superar a sensação de ausência do objeto
de seu desejo (seio da mãe) começa a utilizar artifícios para supor que
controla o desaparecimento momentâneo de sua mãe. (Chupetas, bicos e
mamadeiras)
2 – Fase Anal:
Nesta etapa do desenvolvimento, que se dá em média entre 2 e 4
anos de idade, a criança passa a ter controle sobre os músculos estriados
(esfíncteres). Tem prazer, igualmente erótico – que não se confunde com
genitalidade – em manter as fezes no seu intestino e ao depois despejá-las para
fora de si.
Poderá utilizar-se disso para desafiar seus cuidadores, seja
evacuando em local supostamente impróprio ou mantendo o estrume quando, por
exemplo, a mamãe queria que ele o alijasse.
Tem gênese, nesta fase, a idéia de poder, de controle.
3 – Fase Fálica:
O estágio fálico do ser humano está presente quando o órgão
genital masculino (pênis) passa a ser a representação simbólica de virilidade
para os meninos e, igualmente para as meninas, uma vez que estas acreditam que
o dito órgão está incrustado nelas, especialmente no clitóris, e que virá um
dia acrescer tal qual o dos garotos.
Nesta escala temporal, cerca dos 3 aos 6 anos, aparece o complexo
de Édipo, onde o menino deseja sua mãe, querendo eliminar seu pai (rival),
ainda que o veja como uma figura de autoridade, o que faz emergir uma nítida
ambigüidade: desejo de se parecer com ele. Na menina, por sua vez, o objeto
indesejável é a mãe. Se se dissolver, com naturalidade este complexo edipiano
na criança, a libido, em sua viscosidade, atingirá a bom termo a fase da
genitalização. Lembrando-se, porém, que nenhuma criança escapa do complexo de
Édipo, a resolução dele, positiva ou negativamente, é que marcará o ser vida
afora.
Observando estas fases, podemos pressupor que cada
Infantilista está ‘preso’ em alguma dessas fases, ou as vezes em mais de uma.
Infantilistas adeptos à chupetas e mamadeiras estão presos à fase
Psicossexual Oral, por outro lado, Infantilistas adeptos à fraldas estão
ligados a fase Psicossexual Anal e alguns Infantilistas que atuam como
conjugues/parceiros estão relacionados com a fase Psicossexual Fálica. Não
necessariamente somente em uma fase. São fases, que segundo Freud toda criança
passa em cada faixa etária e a explicação mais coerente para sermos assim, é
que estacionamos em uma ou mais dessas fases, e como toda criança por mais que
seja uma fase psicossexual NÃO HÁ nenhum tipo de ligação à excitação ou prazer
sexual ou a sexualidade em si.
Por: Amy R.
Obrigada gente por me explicar melhor por que eu tenho uma baby e entrei nesse mundo sem saber nada , entrei apenas por que eu amo ela
ResponderExcluirQ bom vc conseguiu compreendeu o assunto
ResponderExcluirEu não sei se entendo muito bem sobre isso, pois ainda tenho 16 anos, mas quanto mais eu leio sobre infantilismo mais sinto como se estivesse me descrevendo...
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